O salto sobre a mesa é a prova mais rápida da ginástica
artística. Dura aproximadamente 50 segundos, incluindo o momento dos dois saltos
ao qual o atleta tem direito. A prova é composta por uma pista de 25 metros que
termina em um trampolim de impulso e finalmente a mesa. O salto é considerado
um evento de explosão muscular.
Fase do salto
1) A corrida de aproximação;
2) O ante salto,
3) O salto;
4) O primeiro vôo;
5) o impulso ou repulsão;
6) O segundo vôo e
7) a aterrissagem
1ª Fase – (Corrida, Corrida Inicial, Corrida Preparatória,
Corrida de Impulso, Corrida de Aproximação, Balanço, Corrida de aproximação ou
de impulso) – É o fator básico para a realização do salto sobre o cavalo, ela
deverá ser enérgica, sem abrandar na aproximação do trampolim, não corra com a
cabeça baixa, mas visando o cavalo ou o plinto. O ginasta deve acelerar em
direção ao cavalo da mesma forma que faria um velocista de atletismo, com o
objetivo de alcançar a máxima velocidade antes de dar o ante salto.
2ª Fase – (Impulsão, Chamada, Entrada e Saída na Prancha,
Antesalto, e Salto de Chamada, Impulsão, Abordagem, pique ou chamada) – É a
fase de abordagem do trampolim. É o último passo da corrida que deve ser
suficientemente potente para permitir à ginasta a mudança de direção do vetor
de corrida (velocidade horizontal) em direção ascendente ( 1º vôo). Ela deve
ser feita de forma que não se perca a eficiência da corrida. Para tal, o
executante deverá abordar o trampolim com a ultima passada maior, salto bem
rasante, isto é, sem descrever uma curva muito grande desde o ultimo toque no
solo até o contato com o trampolim, o corpo deve estar ligeiramente inclinado
para trás e a ponta dos pés tocam o trampolim primeiro. Deve-se incitar o
ginasta a reduzir o tempo de contato sobre o trampolim ao mínimo (o normal são
aproximadamente 0,15 segundos).
4ª Fase – (Apoio e Repulsão, Contato com o Cavalo, Apoio, Repulsão
e o contato com o cavalo, Impulso ou Repulsão, Repulsão, Apoio em Tensão ou
Contato sobre o Cavalo) – Esta fase abrange duas etapas, abordadas em conjunto
por estarem intimamente ligadas. Desde o momento em que o executante apoia as
mãos no aparelho, já deverá estar empurrando-o, procurando desenvolver a
repulsão. Por exemplo, no salto reversão, o ginasta deve deixar o cavalo antes
que o Centro de Gravidade do corpo ultrapasse a vertical, a velocidade de
repulsão deve ser rápida, isto requer uma correta tensão corporal e que a parte
superior do corpo, os ombros e os braços sejam resistentes para criar a potente
velocidade de saída para aumentar a altura e a rotação, quanto menor for o
tempo de apoio maior será a repulsão e vice e versa. Os braços devem estar
estendidos e paralelos, as mãos planas, os dedos voltados para a frente e o
afastamento dos braços não ultrapassar a largura dos ombros
5ª Fase - 2º Vôo – É a fase em que o corpo permanece no ar
desde a repulsão no aparelho até tocar o solo. O segundo vôo normalmente contem
a essência do salto, no que a postura do corpo e a consciência espacial são as
características predominantes. É aqui onde normalmente são realizadas as
acrobacias na maioria dos saltos. Quanto mais alto for o 2º vôo, maiores serão
as possibilidades da execução de um salto de grande dificuldade, pois o corpo
permanecerá mais tempo no ar. O impulso para o segundo vôo deve conseguir-se
sem curvar os braços, apenas pela ação das mãos e dos músculos dos ombros, se o
trampolim estiver muito afastado para a capacidade do ginasta, será impossível
executar um bom segundo vôo, o mesmo ocorre no caso do salto ser lento.
6ª Fase – (Chegada ao solo, Saída, Pouso, Saída do Aparelho,
Queda ou chegada, Aterrissagem, Chegada ao solo, queda ou aterrissagem) – É a
fase final do salto. A chegada ao solo em todos os saltos deve ser o mais longe
possível, a fim de reduzir a magnitude das forças que atuam sobre o corpo e
para consegui-lo a ginasta deve chegar ao solo completamente estendida. É ai
que observamos a importância do amortecimento do corpo (tocar o solo primeiro
com os dedos dos pés, depois pelos calcanhares e a seguir pelos joelhos que
devem curvar-se e voltar a posição de pé), pois, além de ser falha técnica,
chegar ao solo com o corpo totalmente estendido pode, também, causar choque no
sistema muscular e traumatismos. A superfície de queda deve constituir um
módulo que absorverá o impacto e o choque porém não deve ser demasiado macia
para não produzir instabilidade e possíveis lesões.
Formas de ajuda: assim que o aluno subir na mesa, o professor ira segurar um dos braços do aluno, fazendo com que seu corpo não se projete para frente, e a outra mão na parte posterior da coxa, na qual ira ajudar o aluno a descer da mesa
Sugestão de atividades: preparar uma área com uma área para
correr e um trampolim. pedir para o aluno correr e assim que chegar no
trampolim e saltar para cima.
Agora com a mesa, pedir para os alunos correrem e saltar
sobre a mesa, apoiando com os pés. E em segui.da saltar sobre a mesa, sem por os
pés na mesma, podendo apoiar-se so nas mãos.
Pedir para os alunos apoiarem as duas mãos na mesa, e com a
ajuda do trampolim impulsionar as duas pernas juntas para tras e para cima.
muito obrigado vc me ajudou muito♡
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