quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Processo Pedagógico do Salto sobre a Mesa

O salto sobre a mesa é a prova mais rápida da ginástica artística. Dura aproximadamente 50 segundos, incluindo o momento dos dois saltos ao qual o atleta tem direito. A prova é composta por uma pista de 25 metros que termina em um trampolim de impulso e finalmente a mesa. O salto é considerado um evento de explosão muscular.
Fase do salto
1) A corrida de aproximação; 
2) O ante salto,
3) O salto;
4) O primeiro vôo;
5) o impulso ou repulsão;
6) O segundo vôo e
 7) a aterrissagem
1ª Fase – (Corrida, Corrida Inicial, Corrida Preparatória, Corrida de Impulso, Corrida de Aproximação, Balanço, Corrida de aproximação ou de impulso) – É o fator básico para a realização do salto sobre o cavalo, ela deverá ser enérgica, sem abrandar na aproximação do trampolim, não corra com a cabeça baixa, mas visando o cavalo ou o plinto. O ginasta deve acelerar em direção ao cavalo da mesma forma que faria um velocista de atletismo, com o objetivo de alcançar a máxima velocidade antes de dar o ante salto.

2ª Fase – (Impulsão, Chamada, Entrada e Saída na Prancha, Antesalto, e Salto de Chamada, Impulsão, Abordagem, pique ou chamada) – É a fase de abordagem do trampolim. É o último passo da corrida que deve ser suficientemente potente para permitir à ginasta a mudança de direção do vetor de corrida (velocidade horizontal) em direção ascendente ( 1º vôo). Ela deve ser feita de forma que não se perca a eficiência da corrida. Para tal, o executante deverá abordar o trampolim com a ultima passada maior, salto bem rasante, isto é, sem descrever uma curva muito grande desde o ultimo toque no solo até o contato com o trampolim, o corpo deve estar ligeiramente inclinado para trás e a ponta dos pés tocam o trampolim primeiro. Deve-se incitar o ginasta a reduzir o tempo de contato sobre o trampolim ao mínimo (o normal são aproximadamente 0,15 segundos).

 3ª Fase – 1º Vôo – Esta é a fase que inclui deixar o trampolim e a suspensão inicial sobre o cavalo, é a distância percorrida pelo corpo que permanece no ar desde o impulso até o toque do executante no aparelho. Um bom primeiro vôo não poderá ocorrer com o trampolim demasiado próximo do aparelho, deve ser de aproximadamente 1 vez e ½ a longitude do corpo. Este vôo não deverá ser muito alto, pois terá como conseqüência uma repulsão insatisfatória. A angulação do corpo em relação ao aparelho varia de salto para salto; entretanto, usaremos a reversão como exemplo para o melhor entendimento da importância desta fase.

4ª Fase – (Apoio e Repulsão, Contato com o Cavalo, Apoio, Repulsão e o contato com o cavalo, Impulso ou Repulsão, Repulsão, Apoio em Tensão ou Contato sobre o Cavalo) – Esta fase abrange duas etapas, abordadas em conjunto por estarem intimamente ligadas. Desde o momento em que o executante apoia as mãos no aparelho, já deverá estar empurrando-o, procurando desenvolver a repulsão. Por exemplo, no salto reversão, o ginasta deve deixar o cavalo antes que o Centro de Gravidade do corpo ultrapasse a vertical, a velocidade de repulsão deve ser rápida, isto requer uma correta tensão corporal e que a parte superior do corpo, os ombros e os braços sejam resistentes para criar a potente velocidade de saída para aumentar a altura e a rotação, quanto menor for o tempo de apoio maior será a repulsão e vice e versa. Os braços devem estar estendidos e paralelos, as mãos planas, os dedos voltados para a frente e o afastamento dos braços não ultrapassar a largura dos ombros

5ª Fase - 2º Vôo – É a fase em que o corpo permanece no ar desde a repulsão no aparelho até tocar o solo. O segundo vôo normalmente contem a essência do salto, no que a postura do corpo e a consciência espacial são as características predominantes. É aqui onde normalmente são realizadas as acrobacias na maioria dos saltos. Quanto mais alto for o 2º vôo, maiores serão as possibilidades da execução de um salto de grande dificuldade, pois o corpo permanecerá mais tempo no ar. O impulso para o segundo vôo deve conseguir-se sem curvar os braços, apenas pela ação das mãos e dos músculos dos ombros, se o trampolim estiver muito afastado para a capacidade do ginasta, será impossível executar um bom segundo vôo, o mesmo ocorre no caso do salto ser lento.


6ª Fase – (Chegada ao solo, Saída, Pouso, Saída do Aparelho, Queda ou chegada, Aterrissagem, Chegada ao solo, queda ou aterrissagem) – É a fase final do salto. A chegada ao solo em todos os saltos deve ser o mais longe possível, a fim de reduzir a magnitude das forças que atuam sobre o corpo e para consegui-lo a ginasta deve chegar ao solo completamente estendida. É ai que observamos a importância do amortecimento do corpo (tocar o solo primeiro com os dedos dos pés, depois pelos calcanhares e a seguir pelos joelhos que devem curvar-se e voltar a posição de pé), pois, além de ser falha técnica, chegar ao solo com o corpo totalmente estendido pode, também, causar choque no sistema muscular e traumatismos. A superfície de queda deve constituir um módulo que absorverá o impacto e o choque porém não deve ser demasiado macia para não produzir instabilidade e possíveis lesões.




Formas de ajuda:  assim que o aluno subir na mesa, o professor ira segurar um dos braços do aluno, fazendo com que seu corpo não se projete para frente, e a outra mão na parte posterior da coxa, na qual ira ajudar o aluno a descer da mesa


Sugestão de atividades: preparar uma área com uma área para correr e um trampolim. pedir para o aluno correr e assim que chegar no trampolim e saltar para cima.

Agora com a mesa, pedir para os alunos correrem e saltar sobre a mesa, apoiando com os pés. E em segui.da saltar sobre a mesa, sem por os pés na mesma, podendo apoiar-se so nas mãos.

Pedir para os alunos apoiarem as duas mãos na mesa, e com a ajuda do trampolim impulsionar as duas pernas juntas para tras e para cima. 

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